19 dezembro 2014

A Lenda do Doppelgänger.



Arquivo do Horror

Essa é uma lenda germânica que se refere à uma entidade que possui a capacidade de se tornar uma cópia idêntica a de uma pessoa viva.

Para exemplificar melhor ele tem praticamente as mesmas habilidades de um metamorfo.




Seu nome provém da junção de duas palavras alemãs: doppel (que significa duplo, réplica, cópia) e gänger (andande, ambulante, aquele que caminha).

O termo passou a ser utilizado para se referir a essa entidade recentemente, cuja primeira menção foi registrada em 1851, porém, o termo é mais antigo, tendo sido utilizado pelo autor Jean Paul (1763-1825) em 1796 na novela Siebenkas, mas com outra conotação, nada paranormal.

Embora tenha sido “batizada” recentemente, o mito do Doppelgänger está presente em inúmeras outras culturas sendo que em algumas delas ver um Doppelgänger seria um prenúncio de má sorte, enfermidade e até mesmo de morte.

Segundo as crenças modernas o Doppelgänger seria uma espécie de cópia maligna de uma pessoa, representando apenas seu lado negativo, desprovido de qualquer sentimento bom, realizando assim atos que o indivíduo copiado jamais faria.

Existem vários relatos onde as pessoas alegam terem visto uma pessoa sendo que não havia a possibilidade de ser ela mesma, o que indicaria tratar-se dessa criatura.



Na literatura, no cinema e na televisão a lenda já foi amplamente explorada, nem sempre condizendo com a alemã. Em alguns casos o Doppelgänger não se contentaria em apenas copiar a pessoa, mas vestiria a pele dela, matando-a.

A verdade é que cada autor trabalhou a lenda de acordo com sua percepção, moldando-a de forma a torná-la mais adequada aos dias atuais ou até mesmo para deixá-la mais aterrorizante.

O problema é moldá-la de uma forma tão extrema que fique praticamente impossível reconhecer a lenda original, como em alguns filmes de vampiros que vemos atualmente.

De qualquer forma, ser copiado por um Doppelgänger não deve nada bom visto que as maldades por ele cometidas certamente serão atribuídas ao copiado, que será responsabilizado por elas, ou você acha que algum juiz pleno de suas faculdades mentais acreditaria em um álibi como esse?




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