Essa é uma lenda germânica que se
refere à uma entidade que possui a capacidade de se tornar uma cópia
idêntica a de uma pessoa viva.
Para exemplificar melhor ele tem
praticamente as mesmas habilidades de um metamorfo.
Seu nome provém da junção de duas
palavras alemãs: doppel (que significa duplo, réplica, cópia) e
gänger (andande, ambulante, aquele que caminha).
O termo passou a ser utilizado para
se referir a essa entidade recentemente, cuja primeira menção foi
registrada em 1851, porém, o termo é mais antigo, tendo sido
utilizado pelo autor Jean Paul (1763-1825) em 1796 na novela
Siebenkas, mas com outra conotação, nada paranormal.
Embora tenha sido “batizada”
recentemente, o mito do Doppelgänger está presente em inúmeras
outras culturas sendo que em algumas delas ver um Doppelgänger seria
um prenúncio de má sorte, enfermidade e até mesmo de morte.
Segundo as crenças modernas o
Doppelgänger seria uma espécie de cópia maligna de uma pessoa,
representando apenas seu lado negativo, desprovido de qualquer
sentimento bom, realizando assim atos que o indivíduo copiado jamais
faria.
Existem vários relatos onde as
pessoas alegam terem visto uma pessoa sendo que não havia a
possibilidade de ser ela mesma, o que indicaria tratar-se dessa
criatura.
Na literatura, no cinema e na
televisão a lenda já foi amplamente explorada, nem sempre
condizendo com a alemã. Em alguns casos o Doppelgänger não se
contentaria em apenas copiar a pessoa, mas vestiria a pele dela,
matando-a.
A verdade é que cada autor
trabalhou a lenda de acordo com sua percepção, moldando-a de forma
a torná-la mais adequada aos dias atuais ou até mesmo para deixá-la
mais aterrorizante.
O problema é moldá-la de uma forma
tão extrema que fique praticamente impossível reconhecer a lenda
original, como em alguns filmes de vampiros que vemos atualmente.
De qualquer forma, ser copiado por
um Doppelgänger não deve nada bom visto que as maldades por ele
cometidas certamente serão atribuídas ao copiado, que será
responsabilizado por elas, ou você acha que algum juiz pleno de suas
faculdades mentais acreditaria em um álibi como esse?
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