10 janeiro 2014

A Lenda de Bloody Mary.



Não, nesse caso não nos referimos à famosa bebida feita a base de tomate e vodka, então pode apreciá-la sem medo algum, mas sim à centenária lenda de um ser sobrenatural que ataca quem ousa citar o seu nome.

Essa lenda diz que quem ousar proferir o nome "Bloody Mary" três vezes em frente a um espelho invocará o espírito enfurecido de uma mulher. Não se alegre, solteirão, no caso disso acontecer restam três opções: ela poderá desfigurá-lo com uma tesoura, arrancar seus olhos com o singelo objeto ou, no pior dos casos, matá-lo com ele.

Essa lenda também é conhecida como lenda de Mary Whales ou Mary Worth e alguns escritores já tentaram explicá-la como Janet Langlois em "Mary Whales: Eu acredito em você", de 1978, e Simon J. Browner no seu "Rituais Mary Worth" de 1988, cada qual apresentando suas próprias teorias.

Até mesmo o famoso seriado Sobrenatural (Supernatural, em inglês), já abordou o tema no sexto episódio da primeira temporada, intitulado "Originalmente Bloody Mary", onde eles apresentam sua versão da lenda. 

Na verdade o que não faltam são teorias para ela.

Uma delas diz que uma mulher que viveu na época da Inquisição foi capturada e queimada viva (como ocorria com pessoas acusadas de bruxaria) e que, invocando seus poderes obscuros, amalçoou todos aqueles que um dia proferissem seu nome. Obviamente seu nome deveria ser Mary Worth, Mary Whales ou simplesmente Bloody Mary (????).

Outra, mais conhecida no Brasil, diz que uma linda mulher loira sofreu um acidente automobilístico que resultou em terríveis cicatrizes no seu até então belo rosto. Devido à aparência terrível que ela passou a ter, virou motivo de chacotas e brincadeiras de mal gosto por parte de pessoas insensíveis à sua tragédia. Desgostosa com a vida ela fez um pacto demoníaco e se vingaria de todo aquele que dissesse seu nome.

A lenda de Bloody Mary foi importada pelos brasileiros e é conhecida como Lenda da Loira do Banheiro, da Bruxa do Espelho ou da Maria Degolada, cada qual com pequenas variações, mas em comum tendo o fato de que proferir o nome da dita cuja a invocará e causará a morte do atrevido.

No caso da Loira do Banheiro a entidade parece ser um pouco mais singela que a Bloody Mary, pois ela apenas pede àquele que a invocar que retire o algodão ensanguentado de dentro de sua boca.

Mas afinal, por que a invocação da entidade deve ocorrer defronte a um espelho? 

Segundo especialistas em paranormalidade e fenômenos sobrenaturais os espelhos são uma passagem, uma espécie de portal, entre o mundo dos espíritos e o plano físico.

Essa não passa de mais uma lenda urbana como tantas outras, mas você se arriscaria a citar o nome da entidade defronte a um espelho?





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