10 julho 2012

A Origem da Sexta-Feira 13.


Prisioneiro do Medo


Prisioneiro do Medo


A sexta-feira 13 sempre foi um dia considerado como sendo de azar pelos cristãos, como o próprio número 13, mas a origem de tais crenças é controversa.


A crença na má sorte do número 13 segue desde tempos desconhecidos, mas parece ter tido sua origem nas Escrituras Sagradas, porém, essa crença é tão controversa que em várias regiões (até mesmo em alguns países cristãos) o algarismo é considerado símbolo de boa sorte.


Na China, os dísticos místicos normalmente são encabeçados pelo mesmo algarismo.

Para os hindus é um número bastante apreciado, tanto que em seus pagodes (não confundir com o estilo musical, por favor!), normalmente são encontradas 13 estátuas de Buda.
Os mexicanos primitivos tanto acreditavam na boa sorte do algarismo que adoravam 13 cabras sagradas, por considerarem o número como sendo “santo”.

Agora, nos tempos modernos, o número é apreciado pela nação norte-americana, tanto que inicialmente os Estados Unidos eram formados por 13 Estados, o lema latino da Federação “E pluribus uno” (de muitos se faz um só) possui treze letras, além do que a águia norte-americana possui 13 penas em cada asa. Ligando-se agora o algarismo 13 à sexta-feira temos um dia que é motivo de mau agouro para muitas pessoas. Uma das explicações mais curiosas para tal crença é a de que os cristãos passaram a vê-la como dia de azar pelo fato de Jesus Cristo ter sido crucificado em uma sexta-feira e de que, em sua última ceia, haverem 12 pessoas sentadas com ele, somando-se 13.

Porém, uma crença mais antiga nos remete a duas lendas da mitologia nórdica.

A deusa do amor e da beleza, Frigga (cujo nome originou a palavra “friadagr” (sexta-feira) foi transformada em bruxa quando as tribos alemãs e nórdicas se converteram ao cristianismo e, como vingança ela, juntamente com outras 11 bruxas e o demônio (deviam ser reuniões animadas!!!) se reunia às sextas-feiras para rogarem pragas contra a humanidade.

Uma outra lenda narra-se o fato de que houve um banquete onde 12 deuses foram convidados, mas Loki (espírito do mal e da discórdia) apareceu sem ter sido convidado e deu origem a uma terrível briga que terminou com a morte do favorito dos deuses, Balder. Surgiu então a crença de que convidar treze pessoas para qualquer evento é sinal de problemas.

Lendas e crenças a parte, os tempos modernos reforçaram ainda mais o temor ao dia 13 ao ser lançado o primeiro filme da franquia “Sexta-Feira 13”, onde o singelo Jason Voorhees se dedica a trucidar das maneiras mais terríveis jovens que se aventuram em sua antiga residência para festinhas regadas a muita bebida e sexo.

Embora ainda existam os que vejam o fatídico dia como prenúncio de azar, muitos se divertem com a data promovendo festas onde os presentes se vestem com roupas de bruxa ou usam fantasias dos mais diversos monstros. Eventos interessantes onde muitas vezes se acaba em algum canto escuro trocando-se fluídos com quem sequer vemos a cara.

O problema é quando nos assustamos, não com a fantasia, mas quando a mesma deixa de ser usada.


Prisioneiro do Medo


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