18 junho 2014

Locais assombrados.





Quase todo mundo conhece alguma história sobre a existência de um local “mal assombrado”, seja ele uma casa abandonada, um igreja, um cemitério ou um simples banheiro durante a noite.

Frisei o termo “mal assombrado” entre aspas por tratar-se de um termo redundante, ou será que existe um local que seja “bem assombrado”? Como não existe, o termo “assombrado” já serve para designar um local que possua alguma atividade espiritual, ou paranormal, se preferir e que imprime medo nas pessoas.

Entretanto, por que um local se torna assombrado?

Normalmente lugares que são assolados por atividades de natureza paranormal possuem um passado sinistro, normalmente com mortes, sofrimento e todo o tipo de energia negativa.

Essa energia serve como um ímã para espíritos que por algum motivo sentem-se atraídos por eles. Normalmente espíritos daqueles que ali residiram enquanto ainda se encontravam no plano físico, mas também espíritos forasteiros, que por algum motivo consideraram o lugar, de alguma forma, “acolhedor”.

Mas por que eles permanecem nesses lugares?

Os motivos podem ser os mais diversos: mera atração pela energia do local (como já mencionei), dificuldade em se desapegar dos bens materiais, desejo de vingança por alguma violência que tenham sofrido, prazer em atormentar quem ainda está “vivo”, etc.

Há quem, em casos extremos, apele para os famosos exorcismos celebrados pela Igreja Católica na ânsia de se livrar desse incômodo tipo de companhia. Já outros tentam conviver da maneira mais harmoniosa possível com esses nem sempre invisíveis moradores, mas a grande maioria prefere abandonar o local e buscar tranquilidade em outro lugar.

Relatarei a seguir alguns lugares famosos pela presença sobrenatural, considerados assombrados, e outros nem tão conhecidos assim.

Obviamente eu poderia listar muitos e muitos outros, mas me aterei àqueles mais peculiares, para não acabar caindo na mesmice da “casa do fim da rua”.

Espero que aprecie e que, após ler a matéria, não sinta nenhuma vontade de visitar esses lugares.



Capela dos Aflitos

Essa capela fica no bairro da Liberdade, em São Paulo,  mais precisamente na travessa homônima, um beco na rua dos Estudantes.

Originalmente o terreno onde foi construída era o do primeiro cemitério de São Paulo, o Cemitério dos Aflitos, aberto em 1775, onde eram enterrados principalmente escravos, gente pobre, criminosos e executados. Isso porque as pessoas mais abastadas eram sepultadas no interior das igrejas, sendo os cemitérios destinados a pessoas sem “linhagem”.

Quando o Cemitério da Consolação foi aberto, em 1858, o dos Aflitos foi então desativado e em seguida construiu-se essa capela.

Porém, o mórbido detalhe é que os restos mortais dos que nesse cemitério estavam enterrados não foram removidos, afinal de contas, como não pertenciam a pessoas de poder aquisitivo, tratando-se de pobres, criminosos e etc, ninguém nunca se preocupou com o destino dessas ossadas. Tanto que não há nenhum registro sobre a remoção de alguma delas.

Há diversos relatos de visões de espíritos tanto na capela quanto nos seus arredores, até mesmo porque ao lado dela foram aplicadas penas capitais àqueles que foram condenados pela justiça, mais precisamente, através do enforcamento.


Igreja da Santa Cruz dos Enforcados

Essa igreja fica no mesmo bairro da Capela dos Aflitos, o da Liberdade, em São Paulo e provavelmente as manifestações relatadas se devam aos mesmos motivos dela: ter sido construído no terreno onde era o desativado cemitério, sem que as ossadas fossem removidas.

Isso deve ser bastante familiar para quem assistiu ao filme Poltergeist (1982).

Diz-se que ela foi construída para levar paz aos espíritos daqueles que ali foram enforcados, tanto que o altar foi erguido exatamente no lugar onde a forca se localizava.

Mas se a intenção era essa parece ter sido em vão, pois a presença espiritual, principalmente durante a noite, é intensa, conforme mencionam alguns médiuns.


Igreja Nossa Senhora das Dores

Essa centenária igreja, construída por escravos, fica bem no centro de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, na atual Rua dos Andradas (na época Rua da Praia).

Muito simpática, seu grande problema é que bem à sua frente ficava o Largo da Forca, lugar onde eram feitas as execuções dos condenados à morte e que foi bastante ativo durante o século XIX.

Pelos seus arredores, assim como no seu interior, há relatos da visão de sombras e vultos, além de ouvir-se gemidos e choramingos.

Provavelmente essas manifestações se devam a possíveis injustiças ocorridas na aplicação das penas.


Edifício Praça da Bandeira (antigo Edifício Joelma)

Localizado na cidade de São Paulo, a imponente construção foi palco de um dos mais terríveis incêndios ocorridos na capital paulista, em 1974, quando 179 pessoas morreram e mais de 300 se feriram.

Alguns anos mais tarde ele foi recuperado, reformado, modificado estruturalmente e reinaugurado como Edifício Praça da Bandeira, mas isso não foi o suficiente para afastar dali os espíritos.

Um dos detalhes mais mórbidos, e famosos, desse terrível incêndio é o das treze pessoas que, ao tentarem fugir do local em um dos elevadores, morreram carbonizadas. Tão forte foi o calor que seus corpos se fundiram uns aos outros, sendo separados sem a devida identificação (já que na época não havia o exame de DNA) e sepultados lado a lado no cemitério São Pedro, na Vila Alpina.

Funcionários e coveiros do cemitério contam que em muitas noites se ouvem gritos de desespero que parecem vir dessas sepulturas, mas que os gritos param logo que se joga água sobre as lápides.

Já no próprio edifício, dizem que, principalmente durante a noite, espíritos circulam pelos corredores, alguns correm pelas escadas, outros dão gritos no poço dos elevadores, e alguns são vistos se atirando pelas janelas de alguns andares. 

Para eles, o incêndio parece ainda não ter terminado.

Porém, o edifício foi construído em um terreno em que já havia ocorrido um crime bárbaro: em 1948, Paulo Ferreira de Camargo, de 26 anos, morava com a mãe e as irmãs em uma casa naquele exato local, quando matou todas elas a tiros e jogou os corpos em um poço que mandara construir dias antes no quintal da casa. O estranho desaparecimento das três mulheres o levou a ser o principal suspeito do triplo crime e no momento em que a polícia começou a escavar o poço, Paulo pediu para ir ao banheiro e se suicidou com um tiro. Um dos bombeiros que resgatou os corpos de dentro do poço morreu de infecção ao manusear os cadáveres sem a proteção de luvas.

O lugar ganhou então a fama de mal-assombrado e sua numeração foi modificada, talvez na esperança de que isso pusesse fim à atividade espiritual do local.

Vinte e seis anos mais tarde, no lugar da casa, foi construído o edifício Joelma, hoje chamado Praça da Bandeira, uma edificação que desde o início, espiritualmente, já estava fadada à presença sobrenatural.


Castelinho da Rua Apa

Localizado no bairro de Santa Cecília, também em São Paulo, trata-se de uma construção do início do século XX, mas que hoje se encontra em ruínas, provavelmente por se tratar se um imóvel de propriedade privada.

Foi construído em 1912, porém em 1937 os três proprietários (a mãe e dois filhos adultos, o pai já era falecido) foram encontrados mortos a tiros.

Uma rápida investigação encerrou o caso como se tratando de um duplo homicídio seguido de suicídio, onde um dos irmãos teria matado o outro e depois a mãe, para depois de suicidar.

Conforme muito se falou na época do ocorrido, não havia motivo algum para que o crime tivesse sido dessa forma, porém a polícia encerrou com essa história.

Provavelmente inconformados com a ausência de justiça, os espíritos até hoje se mantém no local, talvez aguardando o dia em que ela finalmente seja feita.

Abandonado, nem mesmo os mendigos se atrevem a entrar ali, e muito menos passar a noite no local.

Hoje funciona uma ONG no castelinho, e quem ali convive relata diversos fenômenos inexplicáveis.

Os relatos de quem já esteve em seu interior dizem que ali é possível ouvir gemidos que parecem vir das paredes, barulhos de correntes, portas batendo (embora no castelinho já não existam portas), lamentos, gritarias de madrugada e som de tiros, além do avistamento de vultos, como o de uma mulher fantasmagórica que anda pelo castelinho à noite com uma vela.

A verdade é que o lugar tem mesmo uma atmosfera muito pesada, que causa inquietação em quem o visita.

Seu restauro está previsto para se iniciar agora em 2014, mais precisamente em julho, e imagine quais são os planos para tão simpático local? Tornar-se um conservatório infantil.

Seria possível um cenário mais tétrico?

Para saber mais sobre o caso do Castelinho da Rua Apa, acesse o link e leia a matéria que escrevi sobre ele, além do livro que o tem como cenário.



Carandirú  (antigo presídio)

O presídio em si já não existe mais, uma vez que deu lugar ao Parque da Juventude, também na cidade de São Paulo.

Ficou famoso pelo episódio conhecido como “O Massacre do Carandirú”, quando mais de cem detentos rebelados foram mortos pela Polícia Militar.

Alguns médiuns o visitaram antes que ele fosse demolido e as impressões, segundo eles, foram as mais terríveis possíveis: visões de espíritos absolutamente demoníacos e macabros, uns torturando os outros, como uma “loucura infernal”.

Obviamente tais presenças não se devem somente ao episódio do massacre, mas, sobretudo, pela carga negativa impressa na edificação por décadas de sofrimento, barbárie e toda espécie de comportamento degradante ali ocorrido.

Na vã esperança de pôr fim a tão nefasto local o governo implodiu o presídio e no local construiu o tal parque, porém a energia ali continua tão pesada como antes, com a diferença de que agora não mais existem paredes que as mantenham confinadas.


Teatro Municipal de São Paulo

Inaugurado em 1911, o Teatro Municipal de São Paulo já passou por duas reformas, a primeira em 1954 onde criou novos pavimentos para os camarins e reduzindo os camarotes e a segunda, que durou de 1986 a 1991, quando todo o prédio foi restaurado e foram instalados equipamentos e estruturas mais modernas.

Embora se desconheça algum fato que possa explicar a presença de manifestações sobrenaturais no teatro, os funcionários já avistaram fantasmas no palco ou pessoas com vestuários do século XIX nos camarotes.

Também já ocorreram relatos de se ouvirem sons de uma orquestra no palco, quando o teatro está fechado, assim como o avistamento de cantores de ópera em um de seus camarins.

Talvez se trate apenas de espíritos que ainda hoje apreciam uma boa música clássica.

Será?


Casarão Afonso Sardinha

Construído por volta de 1580, o casarão fica no bairro do Jaraguá, em São Paulo e originalmente servia como morada para o bandeirante Afonso Sardinha e sede da fazenda que deu nome ao bairro.

Possui uma construção contígua que serviu como senzala, onde conforme relatos, algumas pessoas sentem um ferroso odor de sangue quando entram nesse pequeno cômodo.

Já em relação ao casarão existem histórias de visões de vultos e sons misteriosos vindos do seu interior durante o dia, mas com maior frequência à noite.

Na área pertencente à fazenda ocorreram vários combates entre indígenas e bandeirantes, onde muitas vidas foram perdidas, além dos maus tratos que certamente os escravos da fazenda recebiam na já referida senzala.

É provável que o casarão sirva como uma espécie de catalizador para todos os espíritos errantes que permanecem pela região, principalmente diante do bizarro fato de que à taipa de pilão (material com que foi feito o casarão) eram adicionados sangue e vísceras animais para lhe conferir maior resistência.

Uma vez que escravos e indígenas não eram considerados humanos pelos bandeirantes a possibilidade de que seus restos também tenham sido utilizados na argamassa não deve ser descartado.

Uma residência feita de restos humanos, em uma área cheia de espíritos errantes. Não é de se admirar que seja assombrado.

Leia mais sobre o CasarãoAfonso Sardinha acessando o link, em uma matéria que escrevi especialmente sobre ele.


Fazenda Val de Palmas

A Fazenda Val de Palmas, localizada em Bauru, interior de São Paulo, foi formada em 1895, um ano antes da fundação da própria cidade, pelo Coronel José Ferreira Figueiredo.

Considerada a maior fazenda de café do mundo, a Val de Palmas chegou a ter 2,3 milhões de pés de café. Sua sede foi, por muitos anos, mais importante que a própria cidade (política e economicamente) e hospedou várias personalidades, como o presidente Getúlio Vargas.

Seus primeiros moradores, familiares do Coronel, já mencionavam a presença de sons desconhecidos durante a noite, como passos, móveis sendo arrastados e gemidos, e ainda hoje quem visita o local diz que a presença de espíritos é constante.

Também desconhece-se o motivo que possa atrair espíritos até a edificação, provavelmente por se localizar em uma imensa área, outrora cafeeira, sem outras edificações de maior expressões nos arredores, acaba por atrair até ela espíritos errantes das redondezas.


Teatro Municipal João Caetano

Construído no século XIX, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, recebeu esse nome em 1900, sendo até então conhecido apenas como Teatro Municipal de Niterói.

Relatos mencionam a frequente presença de um menino, sempre muito sorridente, que volta e meia é visto apreciando as exposições que acontecem na Sala Carlos Couto, quando o teatro ainda se encontra fechado para a visitação, além de uma bela mulher loira que por diversas vezes já foi vista passeando pelas galerias, no meio da escuridão.

Curioso como teatros sempre costumam ter presenças sobrenaturais, ainda que não haja nenhum motivo que explique a ocorrência dos mesmos.

Antigo Presídio de São José

Presídio de São José Atual
Presídio de São José

O hoje desativo presídio fica em Belém, no Pará, e originalmente, em 1749, a edificação foi construída por frades capuchos para servir como o Convento de São José.

Na década seguinte, com a expulsão dos jesuítas do Brasil, o prédio de paredes largas, erguidas com pedra e grude de peixe, abrigou uma olaria, um depósito de pólvora, um quartel, um hospital, uma cadeia pública e enfim o presídio São José, desativado em 2000.

Após a desativação do presídio, o prédio foi totalmente restaurado e, em 2002 foi reaberto com a denominação de São José Liberto, onde funcionam o Museu de Gemas do Pará, o Polo Joalheiro e a Casa do Artesão.

A edificação serviu como presídio por cento e cinquenta anos e apesar de ter ficado muito bonito e pouco lembrar seu passado, após ter sido restaurado e nele sendo criado o Polo Joalheiro, não foi possível apagar as impressões negativas que tantos anos de sofrimento impuseram a ela.

Uma das celas foi mantida e é aberta à visitação pública, para o deleite da mórbida curiosidade dos visitantes, e a impressão que se tem ao adentrá-la é angustiante. Nem tanto pela pequena dimensão da mesma (que possui cerca de 1,60 m de altura), mas pela atmosfera de dor e sofrimento que transmite.

Funcionários dos inúmeros estabelecimentos locais dizem que volta e meia ouvem gritos enfurecidos, como se os espíritos dos antigos presos ainda clamassem por liberdade.

Creio que por melhor que seja a intenção em se apagar o passado sinistro de um lugar ele jamais deixará de ter, impresso em suas paredes, a energia oriunda da sua história.

Antigo Arco do Telles

Arco do Telles Atual
Arco do Telles

O Arco do Telles, no Rio de Janeiro, foi construído no século XVIII pela família Telles de Menezes e, em um pequeno altar no seu interior, havia uma imagem de N. S. dos Prazeres, que na época dos vice-reis atraia a atenção da sociedade local.

Porém, em 1790, um grande incêndio atingiu o local e destruiu todo o conjunto arquitetônico, restando somente o arco.

Apesar de hoje ser um lugar boêmio, com diversos bares, a partir do incêndio a região do Arco começou a apresentar um histórico violento e trágico por começar a ser ponto de ladrões, criminosos e vagabundos que se aproveitavam da escuridão e precariedade do local para cometerem crimes.

Porém, o mais aterrorizante é que naquele local ficava a residência da bruxa Bárbara dos Prazeres, notória feiticeira que lidava com práticas satânicas.

Dizem que para manter a beleza ela se utilizava de práticas bizarras, como a de banhar-se no sangue de crianças ainda vivas, que ela pendurava pelos pés e, cortando-as como um animal abatido, banhava-se no sangue que delas vertia. 

Atualmente não faltam relatos de aparições grotescas nas proximidades do lugar, quando cessa a movimentação nos bares.  As pessoas dizem serem, em determinados horários, seguidas por barulhos de passos fortes, mas sem ninguém estar presente.

Também ouve-se  choros, lamentos e palavrões, além de vultos que parecem entrar e sair pelas  paredes, além de uma espécie de gargalhada diabólica que muitos dizem vir do lugar onde morava a bruxa Bárbara dos Prazeres.


Place de La Concorde

Localizada em Paris, França, é um dos lugares mais visitados daquele país, e um dos mais espiritualmente ativos.

Na época da Revolução Francesa, quando se chamava Praça da Revolução, foi ali instalada a principal guilhotina da cidade, onde nada menos que 1119 pessoas perderam a cabeça, para o delírio da multidão.

Entre as diversas personalidades que ali encontraram a morte estão o Rei Luís XVI, a rainha Maria Antonieta e o cientista Lavoisier, além de centenas de nobres e aristocratas.

Hoje, na Place de La Concorde, as obras de arte e o obelisco egípcio são incapazes de impedir quem possui sensibilidade mediúnica de ter um espetáculo impressionante e pavoroso. São inúmeras sombras e espíritos, muitos que se manifestam sem a cabeça, ou segurando-a.

Espíritos oriundos não penas da época da revolução, como também daquela em que a França foi ocupada pelos nazistas, na Segunda Grande Guerra, e ali foram executadas.

Mais um local que, para quem possui a devida sensibilidade, oferece muito mais do que a beleza que salta aos olhos.


Castelo de Glamis

Localizado em Angus, na Escócia, é considerado um dos mais assombrados do país e, de acordo com a tradição local, possui mais segredos obscuros que qualquer outro castelo na Escócia.

Nele nasceu a Rainha Elizabeth I, mãe da rainha Elizabeth II e hoje é a residência do Conde e a da Condessa de Strathmore, que o mantém aberto à visitação.

De acordo com a obra de Shakespeare, o castelo é a residência de MacBeth, protagonista do livro homônimo.

Porém o castelo já foi palco de fatos bizarros e trágicos, que justificam sua gigantesca atividade sobrenatural, como o caso do assassinato de Malcolm II, rei da Escócia, morto a facadas, no século XI.

Diz-se que, assim que foi esfaqueado, ele fugiu pelos corredores jorrando sangue e pedindo socorro, mas ninguém o socorreu, sequer abrindo as portas de seus aposentos, por estarem mancomunados com os assassinos.

Em determinadas noites o rei aparece gritando nos corredores e seu sangue escorre pelas paredes à vista de todos, para logo em seguida tudo desaparecer.

Pelo castelo circulam diversos fantasmas de diferentes épocas, como a “dama de cinza”, que teria morrido ao cair na lareira durante um baile.

Há, também, o fantasma de Lady Glamis, que é visto passeando pelas torres, especialmente a torre do relógio, morta ao ser emparedada viva por seu marido ciumento.

Existe ainda o fantasma de um dos condes de Strathmore, que segundo a lenda perdeu a alma para o diabo num jogo de cartas, e teria sido condenado a permanecer no castelo  "até que se reduza a pó a última pedra do castelo".

Lendas a parte, todo aquele que possui sensibilidade mediúnica relata a visão de inúmeros espíritos, de diversas épocas, sendo desde espíritos de nobres quanto os de empregados.


Sanatório de Waverly Hills

Originalmente construído para ser um hospital onde eram tratadas vítimas da tuberculose, foi aberto em 1910 no estado do Kentucky, E.U.A.

Com a erradicação da epidemia o local passou a ser utilizado como hospital geriátrico até o ano de 1980, quando foi fechado sob a suspeita de maus tratos aos internos.

Considerado um dos lugares mais assombrados da América do Norte, o sanatório já apareceu em diversas reportagens na televisão.

Várias investigações foram realizadas no sanatório e nelas foram constatadas grande número de fenômenos paranormais, como vozes de origem desconhecida, gritos que ecoam pelos corredores e até algumas aparições espirituais.

Já escrevi uma matéria especialmente sobre o Sanatório de Waverly Hills, assim como um livro, que podem ser lidos ao se acessar os respectivos links.


Edifício Dakota

Esse majestoso edifício que fica em Manhattan, E.U.A., não possui a fama de assombrado por relatos de visões em seu interior, mas sim pela energia extremamente negativa que o envolve e trouxe problemas a quem teve alguma ligação com ele.

Algumas cenas do clássico filme de terror “O bebê de Rosemary” foram gravadas nesse edifício.

O fundador da Igreja de Satã, Anton Lavey, também morava em um dos apartamentos e teria ajudado na elaboração das cenas dos rituais satânicos no filme.

Mia Farrow, a atriz principal da obra, se divorciou de Frank Sinatra durante as gravações e o diretor do longa, Roman Polanski, perdeu sua mulher, Sharon Tate, assassinada.

A partir daí, o Dakota ganhou fama de fantasmagórico e amaldiçoado.

Coincidentemente (ou não), trata-se do prédio em que John Lennon foi assassinado por Mark David Chapman em 1980.

Como se vê, não faltam fatos para caracterizar esse edifício como assombrado por entidades negativas.


Catacumbas de Paris

Imagine uma catacumba cujo teto e paredes sejam decorados por esqueletos humanos. Surreal, não é verdade?

Pois em Paris você encontra uma catacumba assim, que passou a ser organizada em 1785 e reúne cerca de seis milhões de esqueletos, restos mortais de combatentes da Revolução Francesa e de outras batalhas ocorridas ao longo dos séculos.

A catacumba possui 400 km de extensão e está aberta ao público para visitação.

Seus corredores são estreitos, dando passagem para somente uma pessoa de cada vez e é quase inevitável não se manter um contato tátil com os esqueletos.

Na entrada da catacumba existe uma inscrição que diz: “Arrete: c'est ici l'empire de la mort' (Pare: começa aqui o império da morte).

Não há motivo algum para que dentre os milhões de esqueletos presentes na catacumba haja algum espírito perambulando pelo local, ou há?


Campos de Auschwitz

Sua construção se iniciou em 1940, no sul da Polônia, e teve como objetivo formar o complexo Aushwitz-Birkenau-Monowitz que abrigaria prisioneiros poloneses.

Estima-se que cerca de três milhões de pessoas tenham morrido no local, sem mencionar aquelas que sofreram com os experimentos, muitos extremamente bizarros, promovidos pelos nazistas.

Dor e sofrimento estão fortemente impressos no local, que está aberto à visitação pública.

Relatos de espíritos que perambulam, ainda perdidos, por toda sua extensão, são bastante comuns.





3 comentários:

  1. Tipo, acredite se quiser, apesar do campo d concentração e do castelinho da rua apa que me apavora, é o edificio Joelma o que mais me dá arrepios. Eu vi um documentario no youtube é a imagem das pessoas diante da morte,... seu semblante horrorizado e tal.. é inesquecivel. Não duvido que tenha mantido até hj sua maldição..
    Para mim, são lugares para nunca por meus pés.

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  2. Olá, sou do blog seusterrores.blogspot.com
    Seu banner está com problemas, provavelmente devido ao fato de o imageshack ter bugado. Favor enviar a URL do seu banner corrigido para eu substituir o banner bugado. Obrigado

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    Respostas
    1. Tudo bem Thiago?
      Na verdade o blog não possui banner, quando vocês incluíram o link foi você mesmo quem o criou.
      Se puder substituí-lo eu agradeço.
      Um abraço.

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