Quase
todo mundo conhece alguma história sobre a existência de um local “mal
assombrado”, seja ele uma casa abandonada, um igreja, um cemitério ou um
simples banheiro durante a noite.
Frisei
o termo “mal assombrado” entre aspas por tratar-se de um termo redundante, ou
será que existe um local que seja “bem assombrado”? Como não existe, o termo “assombrado”
já serve para designar um local que possua alguma atividade espiritual, ou
paranormal, se preferir e que imprime medo nas pessoas.
Entretanto,
por que um local se torna assombrado?
Essa
energia serve como um ímã para espíritos que por algum motivo sentem-se
atraídos por eles. Normalmente espíritos daqueles que ali residiram enquanto
ainda se encontravam no plano físico, mas também espíritos forasteiros, que por
algum motivo consideraram o lugar, de alguma forma, “acolhedor”.
Mas
por que eles permanecem nesses lugares?
Os
motivos podem ser os mais diversos: mera atração pela energia do local (como já
mencionei), dificuldade em se desapegar dos bens materiais, desejo de vingança
por alguma violência que tenham sofrido, prazer em atormentar quem ainda está “vivo”,
etc.
Há
quem, em casos extremos, apele para os famosos exorcismos celebrados pela
Igreja Católica na ânsia de se livrar desse incômodo tipo de companhia. Já
outros tentam conviver da maneira mais harmoniosa possível com esses nem sempre
invisíveis moradores, mas a grande maioria prefere abandonar o local e buscar
tranquilidade em outro lugar.
Relatarei
a seguir alguns lugares famosos pela presença sobrenatural, considerados
assombrados, e outros nem tão conhecidos assim.
Obviamente
eu poderia listar muitos e muitos outros, mas me aterei àqueles mais
peculiares, para não acabar caindo na mesmice da “casa do fim da rua”.
Espero
que aprecie e que, após ler a matéria, não sinta nenhuma vontade de visitar esses
lugares.
Capela dos Aflitos
Essa capela fica no bairro
da Liberdade, em São Paulo, mais precisamente na travessa homônima, um beco
na rua dos Estudantes.
Originalmente o terreno onde
foi construída era o do primeiro cemitério de São Paulo, o Cemitério dos
Aflitos, aberto em 1775, onde eram enterrados principalmente escravos, gente
pobre, criminosos e executados. Isso porque as pessoas mais abastadas eram sepultadas
no interior das igrejas, sendo os cemitérios destinados a pessoas sem “linhagem”.
Quando o Cemitério da
Consolação foi aberto, em 1858, o dos Aflitos foi então desativado e em seguida
construiu-se essa capela.
Porém, o mórbido detalhe é
que os restos mortais dos que nesse cemitério estavam enterrados não foram
removidos, afinal de contas, como não pertenciam a pessoas de poder aquisitivo,
tratando-se de pobres, criminosos e etc, ninguém nunca se preocupou com o destino
dessas ossadas. Tanto que não há nenhum registro sobre a remoção de alguma
delas.
Há diversos relatos de visões
de espíritos tanto na capela quanto nos seus arredores, até mesmo porque ao
lado dela foram aplicadas penas capitais àqueles que foram condenados pela
justiça, mais precisamente, através do enforcamento.
Igreja da Santa Cruz
dos Enforcados
Essa igreja fica no mesmo
bairro da Capela dos Aflitos, o da Liberdade, em São Paulo e provavelmente as
manifestações relatadas se devam aos mesmos motivos dela: ter sido construído
no terreno onde era o desativado cemitério, sem que as ossadas fossem
removidas.
Isso deve ser bastante
familiar para quem assistiu ao filme Poltergeist (1982).
Diz-se que ela foi construída
para levar paz aos espíritos daqueles que ali foram enforcados, tanto que o
altar foi erguido exatamente no lugar onde a forca se localizava.
Mas se a intenção era essa
parece ter sido em vão, pois a presença espiritual, principalmente durante a
noite, é intensa, conforme mencionam alguns médiuns.
Igreja Nossa Senhora
das Dores
Essa centenária igreja,
construída por escravos, fica bem no centro de Porto Alegre, no Rio Grande do
Sul, na atual Rua dos Andradas (na época Rua da Praia).
Muito simpática, seu grande
problema é que bem à sua frente ficava o Largo da Forca, lugar onde eram feitas
as execuções dos condenados à morte e que foi bastante ativo durante o século
XIX.
Pelos seus arredores, assim
como no seu interior, há relatos da visão de sombras e vultos, além de ouvir-se
gemidos e choramingos.
Provavelmente essas
manifestações se devam a possíveis injustiças ocorridas na aplicação das penas.
Edifício Praça da
Bandeira (antigo Edifício Joelma)
Localizado na cidade de São
Paulo, a imponente construção foi palco de um dos mais terríveis incêndios
ocorridos na capital paulista, em 1974, quando 179 pessoas morreram e mais de
300 se feriram.
Alguns anos mais tarde ele foi
recuperado, reformado, modificado estruturalmente e reinaugurado como Edifício
Praça da Bandeira, mas isso não foi o suficiente para afastar dali os espíritos.
Um dos detalhes mais
mórbidos, e famosos, desse terrível incêndio é o das treze pessoas que, ao
tentarem fugir do local em um dos elevadores, morreram carbonizadas. Tão forte
foi o calor que seus corpos se fundiram uns aos outros, sendo separados sem a
devida identificação (já que na época não havia o exame de DNA) e sepultados lado
a lado no cemitério São Pedro, na Vila Alpina.
Funcionários e coveiros do
cemitério contam que em muitas noites se ouvem gritos de desespero que parecem
vir dessas sepulturas, mas que os gritos param logo que se joga água sobre as
lápides.
Já no próprio edifício,
dizem que, principalmente durante a noite, espíritos circulam pelos corredores,
alguns correm pelas escadas, outros dão gritos no poço dos elevadores, e alguns
são vistos se atirando pelas janelas de alguns andares.
Para eles, o incêndio parece
ainda não ter terminado.
Porém, o edifício foi
construído em um terreno em que já havia ocorrido um crime bárbaro: em 1948, Paulo Ferreira
de Camargo, de 26 anos, morava com a mãe e as irmãs em uma casa naquele exato
local, quando matou todas elas a tiros e jogou os corpos em um poço que mandara
construir dias antes no quintal da casa. O estranho desaparecimento das três
mulheres o levou a ser o principal suspeito do triplo crime e no momento em que
a polícia começou a escavar o poço, Paulo pediu para ir ao banheiro e se
suicidou com um tiro. Um dos bombeiros que resgatou os corpos de dentro do poço
morreu de infecção ao manusear os cadáveres sem a proteção de luvas.
O lugar ganhou então a fama de mal-assombrado e sua numeração
foi modificada, talvez na esperança de que isso pusesse fim à atividade
espiritual do local.
Vinte e seis anos mais tarde, no lugar da casa, foi
construído o edifício Joelma, hoje chamado Praça da Bandeira, uma
edificação que desde o início, espiritualmente, já estava fadada à presença
sobrenatural.
Castelinho da Rua Apa
Localizado no bairro de
Santa Cecília, também em São Paulo, trata-se de uma construção do início do
século XX, mas que hoje se encontra em ruínas, provavelmente por se tratar se um
imóvel de propriedade privada.
Foi construído em 1912, porém
em 1937 os três proprietários (a mãe e dois filhos adultos, o pai já era
falecido) foram encontrados mortos a tiros.
Uma rápida investigação encerrou
o caso como se tratando de um duplo homicídio seguido de suicídio, onde um dos
irmãos teria matado o outro e depois a mãe, para depois de suicidar.
Conforme muito se falou na
época do ocorrido, não havia motivo algum para que o crime tivesse sido dessa
forma, porém a polícia encerrou com essa história.
Provavelmente inconformados
com a ausência de justiça, os espíritos até hoje se mantém no local, talvez
aguardando o dia em que ela finalmente seja feita.
Abandonado, nem mesmo os
mendigos se atrevem a entrar ali, e muito menos passar a noite no local.
Hoje funciona uma ONG no
castelinho, e quem ali convive relata diversos fenômenos inexplicáveis.
Os relatos de quem já esteve
em seu interior dizem que ali é possível ouvir gemidos que parecem vir das
paredes, barulhos de correntes, portas batendo (embora no castelinho já não
existam portas), lamentos, gritarias de madrugada e som de tiros, além do
avistamento de vultos, como o de uma mulher fantasmagórica que anda pelo castelinho
à noite com uma vela.
A verdade é que o lugar tem
mesmo uma atmosfera muito pesada, que causa inquietação em quem o visita.
Seu restauro está previsto
para se iniciar agora em 2014, mais precisamente em julho, e imagine quais são
os planos para tão simpático local? Tornar-se um conservatório infantil.
Seria possível um cenário
mais tétrico?
Para saber mais sobre o caso
do Castelinho da Rua Apa, acesse o link e leia a matéria que escrevi sobre ele,
além do livro que o tem como cenário.
Carandirú (antigo presídio)
O presídio em si já não
existe mais, uma vez que deu lugar ao Parque da Juventude, também na cidade de
São Paulo.
Ficou famoso pelo episódio
conhecido como “O Massacre do Carandirú”, quando mais de cem detentos rebelados
foram mortos pela Polícia Militar.
Alguns médiuns o visitaram
antes que ele fosse demolido e as impressões, segundo eles, foram as mais
terríveis possíveis: visões de espíritos absolutamente demoníacos e macabros,
uns torturando os outros, como uma “loucura infernal”.
Obviamente tais presenças
não se devem somente ao episódio do massacre, mas, sobretudo, pela carga negativa
impressa na edificação por décadas de sofrimento, barbárie e toda espécie de
comportamento degradante ali ocorrido.
Na vã esperança de pôr fim a
tão nefasto local o governo implodiu o presídio e no local construiu o tal
parque, porém a energia ali continua tão pesada como antes, com a diferença de
que agora não mais existem paredes que as mantenham confinadas.
Teatro Municipal de São Paulo
Inaugurado
em 1911, o Teatro Municipal de São Paulo já passou por duas reformas, a
primeira em 1954 onde criou novos pavimentos para os camarins e reduzindo os
camarotes e a segunda, que durou de 1986 a 1991, quando todo o prédio foi
restaurado e foram instalados equipamentos e estruturas mais modernas.
Embora
se desconheça algum fato que possa explicar a presença de manifestações
sobrenaturais no teatro, os funcionários já avistaram fantasmas no palco ou
pessoas com vestuários do século XIX nos camarotes.
Também
já ocorreram relatos de se ouvirem sons de uma orquestra no palco, quando o
teatro está fechado, assim como o avistamento de cantores de ópera em um de
seus camarins.
Talvez
se trate apenas de espíritos que ainda hoje apreciam uma boa música clássica.
Será?
Casarão
Afonso Sardinha
Construído por volta de
1580, o casarão fica no bairro do Jaraguá, em São Paulo e originalmente servia
como morada para o bandeirante Afonso Sardinha e sede da fazenda que deu nome
ao bairro.
Possui uma construção
contígua que serviu como senzala, onde conforme relatos, algumas pessoas sentem
um ferroso odor de sangue quando entram nesse pequeno cômodo.
Já em relação ao casarão
existem histórias de visões de vultos e sons misteriosos vindos do seu interior
durante o dia, mas com maior frequência à noite.
Na área pertencente à
fazenda ocorreram vários combates entre indígenas e bandeirantes, onde muitas
vidas foram perdidas, além dos maus tratos que certamente os escravos da
fazenda recebiam na já referida senzala.
É provável que o casarão
sirva como uma espécie de catalizador para todos os espíritos errantes que
permanecem pela região, principalmente diante do bizarro fato de que à taipa de
pilão (material com que foi feito o casarão) eram adicionados sangue e vísceras
animais para lhe conferir maior resistência.
Uma vez que escravos e
indígenas não eram considerados humanos pelos bandeirantes a possibilidade de
que seus restos também tenham sido utilizados na argamassa não deve ser descartado.
Uma residência feita de
restos humanos, em uma área cheia de espíritos errantes. Não é de se admirar
que seja assombrado.
Leia mais sobre o CasarãoAfonso Sardinha acessando o link, em uma matéria que escrevi especialmente
sobre ele.
Fazenda Val de Palmas
A
Fazenda Val de Palmas, localizada em Bauru, interior de São Paulo, foi formada
em 1895, um ano antes da fundação da própria cidade, pelo Coronel José Ferreira
Figueiredo.
Considerada
a maior fazenda de café do mundo, a Val de Palmas chegou a ter 2,3 milhões de
pés de café. Sua sede foi, por muitos anos, mais importante que a própria
cidade (política e economicamente) e hospedou várias personalidades, como o
presidente Getúlio Vargas.
Seus
primeiros moradores, familiares do Coronel, já mencionavam a presença de sons
desconhecidos durante a noite, como passos, móveis sendo arrastados e gemidos,
e ainda hoje quem visita o local diz que a presença de espíritos é constante.
Também
desconhece-se o motivo que possa atrair espíritos até a edificação,
provavelmente por se localizar em uma imensa área, outrora cafeeira, sem outras
edificações de maior expressões nos arredores, acaba por atrair até ela
espíritos errantes das redondezas.
Teatro
Municipal João Caetano
Construído
no século XIX, na cidade de Niterói, Rio de Janeiro, recebeu esse nome em 1900,
sendo até então conhecido apenas como Teatro Municipal de Niterói.
Relatos
mencionam a frequente presença de um menino, sempre muito sorridente, que volta
e meia é visto apreciando as exposições que acontecem na Sala Carlos Couto,
quando o teatro ainda se encontra fechado para a visitação, além de uma bela
mulher loira que por diversas vezes já foi vista passeando pelas galerias, no
meio da escuridão.
Curioso
como teatros sempre costumam ter presenças sobrenaturais, ainda que não haja
nenhum motivo que explique a ocorrência dos mesmos.
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Antigo Presídio de São José |
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Presídio de São José Atual |
Presídio
de São José
O hoje desativo presídio fica em Belém, no Pará, e originalmente, em
1749, a edificação foi construída por frades capuchos para servir como o Convento
de São José.
Na década seguinte, com a expulsão dos jesuítas do Brasil, o prédio de
paredes largas, erguidas com pedra e grude de peixe, abrigou uma olaria, um depósito
de pólvora, um quartel, um hospital, uma cadeia pública e enfim o presídio São
José, desativado em 2000.
Após a desativação do presídio, o prédio foi totalmente restaurado e, em
2002 foi reaberto com a denominação de São José Liberto, onde funcionam o Museu
de Gemas do Pará, o Polo Joalheiro e a Casa do Artesão.
A edificação serviu como presídio por cento e cinquenta anos e apesar de
ter ficado muito bonito e pouco lembrar seu passado, após ter sido restaurado e
nele sendo criado o Polo Joalheiro, não foi possível apagar as impressões
negativas que tantos anos de sofrimento impuseram a ela.
Uma das celas foi mantida e é aberta à visitação pública, para o deleite
da mórbida curiosidade dos visitantes, e a impressão que se tem ao adentrá-la é
angustiante. Nem tanto pela pequena dimensão da mesma (que possui cerca de
1,60 m de altura), mas pela atmosfera de dor e sofrimento que transmite.
Funcionários dos inúmeros estabelecimentos locais dizem que volta e meia
ouvem gritos enfurecidos, como se os espíritos dos antigos presos ainda
clamassem por liberdade.
Creio que por melhor que seja a intenção em se apagar o passado sinistro
de um lugar ele jamais deixará de ter, impresso em suas paredes, a energia
oriunda da sua história.
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Antigo Arco do Telles |
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Arco do Telles Atual |
Arco do Telles
O Arco do Telles, no Rio de
Janeiro, foi construído no século XVIII pela família Telles de Menezes e, em um
pequeno altar no seu interior, havia uma imagem de N. S. dos Prazeres, que na
época dos vice-reis atraia a atenção da sociedade local.
Porém, em 1790, um grande
incêndio atingiu o local e destruiu todo o conjunto arquitetônico, restando
somente o arco.
Apesar de hoje ser um lugar
boêmio, com diversos bares, a partir do incêndio a região do Arco começou a
apresentar um histórico violento e trágico por começar a ser ponto de ladrões,
criminosos e vagabundos que se aproveitavam da escuridão e precariedade do
local para cometerem crimes.
Porém, o mais aterrorizante
é que naquele local ficava a residência da bruxa Bárbara dos Prazeres, notória
feiticeira que lidava com práticas satânicas.
Dizem que para manter a
beleza ela se utilizava de práticas bizarras, como a de banhar-se no sangue de
crianças ainda vivas, que ela pendurava pelos pés e, cortando-as como um animal
abatido, banhava-se no sangue que delas vertia.
Atualmente não faltam relatos
de aparições grotescas nas proximidades do lugar, quando cessa a movimentação
nos bares. As pessoas dizem serem, em determinados horários, seguidas por
barulhos de passos fortes, mas sem ninguém estar presente.
Também ouve-se choros,
lamentos e palavrões, além de vultos que parecem entrar e sair pelas
paredes, além de uma espécie de gargalhada diabólica que muitos dizem vir do
lugar onde morava a bruxa Bárbara dos Prazeres.
Place de La Concorde
Localizada em Paris, França,
é um dos lugares mais visitados daquele país, e um dos mais espiritualmente
ativos.
Na época da Revolução
Francesa, quando se chamava Praça da Revolução, foi ali instalada a principal
guilhotina da cidade, onde nada menos que 1119 pessoas perderam a cabeça, para
o delírio da multidão.
Entre as diversas
personalidades que ali encontraram a morte estão o Rei Luís XVI, a rainha Maria
Antonieta e o cientista Lavoisier, além de centenas de nobres e aristocratas.
Hoje, na Place de La Concorde,
as obras de arte e o obelisco egípcio são incapazes de impedir quem possui
sensibilidade mediúnica de ter um espetáculo impressionante e pavoroso. São
inúmeras sombras e espíritos, muitos que se manifestam sem a cabeça, ou
segurando-a.
Espíritos oriundos não penas
da época da revolução, como também daquela em que a França foi ocupada pelos
nazistas, na Segunda Grande Guerra, e ali foram executadas.
Mais um local que, para quem
possui a devida sensibilidade, oferece muito mais do que a beleza que salta aos
olhos.
Castelo de Glamis
Localizado em Angus, na
Escócia, é considerado um dos mais assombrados do país e, de acordo com a
tradição local, possui mais segredos obscuros que qualquer outro castelo na
Escócia.
Nele nasceu a Rainha Elizabeth
I, mãe da rainha Elizabeth II e hoje é a residência do Conde e a da Condessa de
Strathmore, que o mantém aberto à visitação.
De acordo com a obra de Shakespeare,
o castelo é a residência de MacBeth, protagonista do livro homônimo.
Porém o castelo já foi palco
de fatos bizarros e trágicos, que justificam sua gigantesca atividade
sobrenatural, como o caso do assassinato de Malcolm II, rei da Escócia, morto a
facadas, no século XI.
Diz-se que, assim que foi
esfaqueado, ele fugiu pelos corredores jorrando sangue e pedindo socorro, mas ninguém
o socorreu, sequer abrindo as portas de seus aposentos, por estarem mancomunados
com os assassinos.
Em determinadas noites o rei
aparece gritando nos corredores e seu sangue escorre pelas paredes à vista de
todos, para logo em seguida tudo desaparecer.
Pelo castelo circulam diversos
fantasmas de diferentes épocas, como a “dama de cinza”, que teria morrido ao cair
na lareira durante um baile.
Há, também, o fantasma de
Lady Glamis, que é visto passeando pelas torres, especialmente a torre do relógio,
morta ao ser emparedada viva por seu marido ciumento.
Existe ainda o fantasma de
um dos condes de Strathmore, que segundo a lenda perdeu a alma para o diabo num
jogo de cartas, e teria sido condenado a permanecer no castelo "até
que se reduza a pó a última pedra do castelo".
Lendas a parte, todo aquele
que possui sensibilidade mediúnica relata a visão de inúmeros espíritos, de
diversas épocas, sendo desde espíritos de nobres quanto os de empregados.
Sanatório
de Waverly Hills
Originalmente
construído para ser um hospital onde eram tratadas vítimas da tuberculose, foi
aberto em 1910 no estado do Kentucky, E.U.A.
Com
a erradicação da epidemia o local passou a ser utilizado como hospital
geriátrico até o ano de 1980, quando foi fechado sob a suspeita de maus tratos
aos internos.
Considerado
um dos lugares mais assombrados da América do Norte, o sanatório já apareceu em
diversas reportagens na televisão.
Várias
investigações foram realizadas no sanatório e nelas foram constatadas grande
número de fenômenos paranormais, como vozes de origem desconhecida, gritos que
ecoam pelos corredores e até algumas aparições espirituais.
Já
escrevi uma matéria especialmente sobre o Sanatório de Waverly Hills, assim como um livro, que podem ser
lidos ao se acessar os respectivos links.
Edifício Dakota
Esse
majestoso edifício que fica em Manhattan, E.U.A., não possui a fama de
assombrado por relatos de visões em seu interior, mas sim pela energia extremamente
negativa que o envolve e trouxe problemas a quem teve alguma ligação com ele.
Algumas
cenas do clássico filme de terror “O bebê de Rosemary” foram gravadas nesse edifício.
O
fundador da Igreja de Satã, Anton Lavey, também morava em um dos apartamentos e
teria ajudado na elaboração das cenas dos rituais satânicos no filme.
Mia
Farrow, a atriz principal da obra, se divorciou de Frank Sinatra durante as
gravações e o diretor do longa, Roman Polanski, perdeu sua mulher, Sharon Tate,
assassinada.
A
partir daí, o Dakota ganhou fama de fantasmagórico e amaldiçoado.
Coincidentemente
(ou não), trata-se do prédio em que John Lennon foi assassinado por Mark David
Chapman em 1980.
Como
se vê, não faltam fatos para caracterizar esse edifício como assombrado por
entidades negativas.
Catacumbas de Paris
Imagine uma catacumba cujo
teto e paredes sejam decorados por esqueletos humanos. Surreal, não é verdade?
Pois em Paris você encontra
uma catacumba assim, que passou a ser organizada em 1785 e reúne cerca de seis
milhões de esqueletos, restos mortais de combatentes da Revolução Francesa e de
outras batalhas ocorridas ao longo dos séculos.
A catacumba possui 400 km de
extensão e está aberta ao público para visitação.
Seus corredores são
estreitos, dando passagem para somente uma pessoa de cada vez e é quase
inevitável não se manter um contato tátil com os esqueletos.
Na entrada da catacumba
existe uma inscrição que diz: “Arrete:
c'est ici l'empire de la mort'
(Pare: começa aqui o império da morte).
Não
há motivo algum para que dentre os milhões de esqueletos presentes na catacumba
haja algum espírito perambulando pelo local, ou há?
Campos de Auschwitz
Sua
construção se iniciou em 1940, no sul da Polônia, e teve como objetivo formar o
complexo Aushwitz-Birkenau-Monowitz que abrigaria prisioneiros poloneses.
Estima-se
que cerca de três milhões de pessoas tenham morrido no local, sem mencionar
aquelas que sofreram com os experimentos, muitos extremamente bizarros,
promovidos pelos nazistas.
Dor
e sofrimento estão fortemente impressos no local, que está aberto à visitação
pública.
Relatos
de espíritos que perambulam, ainda perdidos, por toda sua extensão, são
bastante comuns.
Tipo, acredite se quiser, apesar do campo d concentração e do castelinho da rua apa que me apavora, é o edificio Joelma o que mais me dá arrepios. Eu vi um documentario no youtube é a imagem das pessoas diante da morte,... seu semblante horrorizado e tal.. é inesquecivel. Não duvido que tenha mantido até hj sua maldição..
ResponderExcluirPara mim, são lugares para nunca por meus pés.
Olá, sou do blog seusterrores.blogspot.com
ResponderExcluirSeu banner está com problemas, provavelmente devido ao fato de o imageshack ter bugado. Favor enviar a URL do seu banner corrigido para eu substituir o banner bugado. Obrigado
Tudo bem Thiago?
ExcluirNa verdade o blog não possui banner, quando vocês incluíram o link foi você mesmo quem o criou.
Se puder substituí-lo eu agradeço.
Um abraço.